quinta-feira, 30 de outubro de 2008

UNIFICAÇÃO ITALIANA

Desde a onda revolucionária de 1848 e 1849, contra a dominação austríaca, começam as tentativas de unificação do reino da Itália. Durante esse período os revolucionários proclamam pelo menos três repúblicas, a de São Marcos, a Toscana e a Romana, mas os exércitos austríacos derrotam os liberais e tropas francesas ocupam Roma.

Política de Cavour - Em 1852 Camilo Benson, conde de Cavour, assume a presidência do Conselho do Piemonte e começa a pôr em prática um programa para a unificação da Itália. Sua estratégia é mobilizar a população em torno de um único nome, o de Vittorio Emmanuel, e fazer uma aliança com o imperador francês Napoleão III para poder enfrentar as forças austríacas.

Sociedade Nacional - Em 1857, Giuseppe Garibaldi - e Pallavicino, com o apoio de Cavour, fundam a Sociedade Nacional para fomentar a unidade e conquistar a independência. Fracassam as tentativas de Cavour de conseguir o apoio estrangeiro. Ganham corpo as insurreições patrióticas e as tropas de camisas vermelhas organizadas por Garibaldi. A partir de 1860 Garibaldi passa à ofensiva, liberta a Sicília e a Calábria, derrota as tropas do papado e dos Bourbon e estabelece as condições para a instalação de um Estado unificado na Itália. O Estado é unificado por Vittorio Emmanuel, rei da Sardenha, entre 1861 e 1870. Proclamado rei da Itália, Vittorio Emmanuel enfrenta resistência austríaca em devolver Veneza e a recusa do Estado pontifício em entregar Roma para ser capital do reino.