quinta-feira, 30 de outubro de 2008

UNIFICAÇÃO ALEMÃ

 

A divisão da Alemanha em pequenos Estados autônomos atrasa seu desenvolvimento econômico. As atividades comercial e bancária se intensificam com a União Aduaneira (Zollverein) de 1834, com o fim da servidão e com a introdução do trabalho assalariado na agricultura (1848). A partir de 1862, a Prússia conquista a hegemonia sobre os demais Estados alemães e aplica uma política interna unificadora e externa expansionista, tendo Otto Von Bismarck como primeiro-ministro.

Crescimento econômico - A política de Bismarck é facilitada pelo rápido crescimento econômico germânico, baseado na produção de carvão mineral e ferro bruto. A produção mecânica, elétrica e química cresce com a concentração de grandes empresas como Stinnes, Krupp, Stumm e Siemens. O transporte naval e ferroviário intensifica o comércio externo. Quando o II Reich (o I Reich é o Sacro Império Romano-Germânico, instalado por Oto I em 962) é instalado por Guilherme I, o país já é uma grande potência industrial e militar.

Otto Von Bismarck (1815-1898), conhecido como "chanceler de ferro", é o grande mentor da unificação alemã sob hegemonia prussiana. É ministro do rei da Prússia, em 1862. Sua caminhada para alcançar a unidade alemã sob a hegemonia da Prússia começa com a vitória de Sadowa, sobre a Áustria, em 1866. A guerra contra a França, em 1870 e 1871, consolida sua política e permite a proclamação do II Reich. Como chanceler do novo império, dedica-se a acrescentar-lhe novos poderes. Combate ferozmente os socialistas, reprimindo-os ao mesmo tempo que procura conquistar os trabalhadores com uma política social. Realiza uma política externa baseada no confronto com a França.